Eu sou aquele que ficou sozinho
Cantando sobre os ossos do caminho
A poesia de tudo quanto é morto!
Não que eu esteja
com medo de morrer.
Apenas não queria estar lá
quando isso acontecesse.
O que chamais de morrer
é acabar de morrer
E o que chamais nascer
é começar e morrer
E o que chamais viver
É morrer vivendo.
Morrer deve ser como não haver nascido
e a morte talvez seja melhor até que a vida
de dor e mágoas, pois não sofre
quem não tem a sensação dos males.
Sim, minha morte não será sentida,
Não deixo amigos e nem tive amores!
Ou se os tive, mostraram-se traidores,
Algozes vis de uma alma consumida.
Tudo é pobre no mundo; que me importa
Que ele amanhã se esb’roe e que desabe
Se a natureza para mim está morta!
(de um deprimido qualquer, sem rastro de indentificação)
Cantando sobre os ossos do caminho
A poesia de tudo quanto é morto!
Não que eu esteja
com medo de morrer.
Apenas não queria estar lá
quando isso acontecesse.
O que chamais de morrer
é acabar de morrer
E o que chamais nascer
é começar e morrer
E o que chamais viver
É morrer vivendo.
Morrer deve ser como não haver nascido
e a morte talvez seja melhor até que a vida
de dor e mágoas, pois não sofre
quem não tem a sensação dos males.
Sim, minha morte não será sentida,
Não deixo amigos e nem tive amores!
Ou se os tive, mostraram-se traidores,
Algozes vis de uma alma consumida.
Tudo é pobre no mundo; que me importa
Que ele amanhã se esb’roe e que desabe
Se a natureza para mim está morta!
(de um deprimido qualquer, sem rastro de indentificação)
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