Maycon Marques dos Reis Mello**
Pagamos para que alguém faça nosso trabalho e então não precisamos fazê-lo, mas também podemos pagar para que alguém pense por nós e ai tudo passa a ficar perigoso. O cientista ganhou a imagem emaculada de que são melhores pensadores que os demais, mítico e incontestável.
O médico é a figura mais célebre e cotidiana do grupos de especialistas que são pagos para pensar em nosso nome, muitas pessoas não o contestam após prescreverem um remédio, um tratamento, foi a palavra de um perito na área que não detemos conhecimento.
Até que ponto devemos aceitar o que mestres em determinado assunto dizem ou até que ponto devemos procurar nós mesmos pelas respostas seriam indagações que poderíamos propor a nós mesmos ou esperar que alguém pense em uma boa resposta e nos entregue-a.
Em relação a ciência e senso comum a definição do segundo seria tudo aquilo que não é o primeiro. Mas o que hoje é a base lógica de nossa sociedade naturalmente será algo para gerações posteriores assim como nos é o pensamos das gerações passadas, primitivo.
Para evoluir nossa espécie não pode se conter em boas respostas, foi necessário encontrar novas respostas pois vieram novos problemas, mas o senso comum não aparece na diferença exposta com o passar do tempo, ele é representado nas semelhanças das nossas reações.
Diferencia-se o vivo do inanimado pela mudança, viver é mudar. Com as mudanças novos desafios e novas soluções deverão ser descobertas para determinar o prazo de continuidade da vida. Serás forte o suficiente para sobreviver as adversidades assim como a pedra que não se abriga da chuva ou deterás sabedoria para prevê-la, evitá-la.
__________________* ALVES, Rubem. Filosofia da Ciência - Introdução ao jogo e suas regras. São Paulo: Brasiliense, 1981.
** Discente do segundo ano de administração da FECEA
Um comentário:
valeu por comentar, vou tentar seguir suas dicas.
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