Guarda do quartel e campo básico

Não nasci para ser segurança.. é com certeza uma atividade um tanto quanto entediante e eu adoro o stress de análise de sistemas.. Tem que funcionar!
Gosto do quartel, não gosto de ficar fazendo faxina ou varar dias na guarda, mas de resto é tudo muito interessante.
Que tal se imaginar num lugar no meio do nada, então imagine a época fria do ano, acima dos 800m do nível do mar e então que tal acampar ao lado de um rio!?
Bom seria poder pular nele a qualquer momento, deste a matina até o iniciar da madrugada. Estou usando de ironia, mas está é a verdade de um quartel operacional em seu campo básico. Correr o dia todo com o capacete na cabeça, fuzil no peito e uma mochila de algo entre 20 e 25kg que tentamos parar nas costas. Rastejar no chão, preparar armadilha no caminho, progredir na mata fechada, silenciar sentinelas, e na hora do almoço.. ha, bota o fuzil no peito, segura bem a marmita e o caneco porque se o joelho não estiver batendo no queixo volta e faz de novo que alguma hora vai sair bom!

saltitando saltitando, saltitando sem parar, se eu parar de saltitar, lá no rio eu vou parar



Camuflar, mochilar, agrupar, preparar para partir, a viatura é um 5ton e não espera para sair. A caçamba é ferro e tem que caber muito combatentes, 30 segundos é muita coisa, sobe no pulo que 30 segundos é suficiente.

São 24km para ir, muitos outros para voltar, não contei os da volta, vim dormindo para o tempo passar. Já se imaginou dormindo em pé? Que tal dormir andando? Não é notícia de sonâmbulo, é que a ordem é seguir marchando.


Já conheci policiais, aqui na cidade tem desde guardinhas municipais, todos eles de soldo maior do que o soldadinho do exército.. Quando a coisa aperta para eles, tem que trabalhar 24hs e 48 para descançar. Nós ganhamos 36 e 12 para se virar.
Se o sem-terra quer tocar o terror, lembra-te bem para onde vai. Usina elétrica vai ter muitos recrutas putos no domingão, fazendo patrulhas, esperando no rastejo, espalhados pelo chão.
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Sistemas Operacionais Livres

Eu ainda trabalho no mesmo lugar com o mesmo uniforme e voltado às mesmas inusitadas funções.

No meio do ano fui apresentado ao Linux. É, isso mesmo, mas como no meio do ano se ele está ai a anos? Eu nunca tinha visto um computador deste sistema antes, (não foi o que respondi quando perguntaram) mas já são alguns meses trabalhando com ele, e com certeza entendo mais de Linux, especialmente de Gnome, do que do Windows.
A primeira distro que conheci foi Ubuntu 7.10, bom, distros são versões baseadas no Linux original ou em outras versões que originaram antes (podem ser tanto os filhos como os netos ou bisnetos do Linux), baseiam-se no mesmo princípio porém escolhendo diferenças nos caminhos a serem tomados.
Algumas distros querem ser rápidas e bem leves, umas funcionam em computadores de apenas 8MB de RAM, uma grande parte funciona bem com menos de 200MB e podém ser voltadas para usuários simples ou avançados, com boas interfaces gráficas ou nenhuma.
O Ubuntu é concerteza uma opção para agradar a gregos e troianos. Bem flexível e com ambiente gráfico tanto agradável quanto personalizável ele está se atualizando com uma freqüência de seis em seis meses e sempre está a altura de um computador como e simples encontrado no mercado brasileiro.
Conheci o Famelix, destinado a imitar graficamente o Windows, bom, foi só isso que eu percebi que ele pode fazer, é bem destinado ao público que quer apenas isto e apenas isto mesmo.
Existem versões para servidores e para pendrivers e ainda tem as divisões por softwares que possibilitam a construção do SO, responsáveis pelo ambiente gráfico como: KDE (sigla inglesa para K Desktop Environment), Gnome (acrônimo para GNU Network Object Model Environment), Xfce, Flux..
Toda distro é baseada em algum deles, e como isso modifica ela? O núcleo de tudo, a velocidade do sistema e sua compatibilidade vão ser culpa destas siglas ai. A organização das janelas, os programas a serem usados e os comandos para gerenciar o sistema mudam de um destes software para outro. Como isto? Linux nasceu, Livre! Outros gostaram da idéia, então, entre outros, KDE e Gnome são versões dele alteradas drasticamentes, muito mas do que as distros que são bem baseadas em alguns deste últimos (KDE e Gnome são os mais conhecidos).
Agora cada um com sua carcterística própria, exemplo do Xfce e o Flux antes apresentados que são leves e de pouca compatibilidade com diversos drivers, principalmente os atuais. Já o KDE e o Gnome são pensados nos computadores de hoje.





Procure saber mais sobre tudo isto! É interessante e cada vez mais complexo, o que gosto é de saber que se tenho um problema com meu sistema operacional posso resolver com uma saída mais digna do que simplesmente reinstalar o sistema..
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