Como amas?


Amor à primeira vista? Talvez não, mas antes da segunda vista, entre o primeiro e o segundo sorriso, assim eu acredito sim. Todo mundo tem sua própria definição de amor, pois ter sua própria definição é ainda mais livre do que a definição religiosa - sobre amor tem bem menos pessoas que tentam impor sua versão aos demais.
Explicar para uma outra pessoa que se tem amor por ela é proporcional a lhe explicar o próprio amor, e corre-se o risco desta outra ter uma definição diferente e não estar aberta a novidades.
Comecei pensando que seria um mecanismo de defesa está negação do sentimento de outrem que é afirmado para conosco, agora defendo a linha de pesquisa da incompatibilidade, a divergência de opnião. Podemos acreditar que o amor nasce como um ser vivo, que precisa de meios para se desenvolver até se tornar maduro e o vermos como realmente nasceu para ser, é uma hipótese. Posso também compará-lo de forma diferente, imaginando uma alegria inebriante, posto como amigos que bebem destilados em uma taberna: Deixe-me amá-lo agora, nesta felicidade momentânea, confiante e hospitaleira, agora que este momente vem antes da ressaca e antes de voltarmos à vida cotidiana, agora em que meu coração bate forte e meu rosto quer sorrir intermitantemente e meus olhos são lhe somente elogios. Certo que parece demasioso romântico e açucarado, acredito que pode ser sim.
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