Mulheres, gordos e cegos

 Esta é uma parte de uma conversa em uma rede social, o tema era o feminismo e uma recente postagem minha sobre o assunto, caso mais alguém sinta dúvida sobre minha opinião sobre o assunto, segue aqui maiores esclarecimentos:

"A minha opinião muda, quanto ao feminismo, quando você generaliza. 'Nós mulheres'. Desculpe, para mim, você está errada, sem dúvida já conheci mulheres que não sabiam o que era amor, ou como amar. Mulheres que não eram delicadas, gentis ou qualquer outro esteriótipo que você dirija às mulheres. Já até gostei de uma mulher assim, mas passei a gostar dela quando ela estava sendo falsa, verdadeiramente ela me traia, enganava e não tinha nada do que cremos como feminilidade.
Dar às mulheres características de caráter somente por serem mulheres, menina, você é machista, não faça isso, é feio. Eu sou mais gentil, capaz de amar, delicado e fraco que uma porção de mulheres neste mundo. E tem outros homens assim, não há traços de caráter exclusivos dos homens. Menina, isso é machismo, não separe caráter por genitália.
Quanto à força, comodismo, é como a obesidade. 'Ah, mas fulano tem a tireoide diferente e por isso não queima gordura como as outras pessoas, ele não é gordo por vontade dele, é genética.' Não, ele tem predisposição à ser gordo, mas só fica gordo comendo, se tem uma genética diferente tem que se adaptar à ela, assim como alguém que usa óculos. Desta maneira vejo a força, eu nasci menino, sei como foi minha vida, desde criança sei o que é brigar com uma menina, e quando criança era de igual para igual, enquanto adolescente uma leve vantagem, agora já me vejo mais forte que a maioria delas. Genética? Não foi o que eu vi, elas não fazia esforço, se algo era pesado pediam para alguém, se poupavam de qualquer desgaste e faz pouco tempo tive um exemplo de como uma mulher prefere ser chama de inútil à se ajoelhar no chão e sujar a mão. Nossa sociedade é condizente com isto, no direito chamamos de costume. Um homem parado na rodovia sem saber trocar o pneu? Não pode. Uma mulher? Vamos parar e ajudá-la. Assim ela fica dependente de um homem para sempre. Não, ela não precisa ser fraca, e o homem não é necessariamente forte, talvez eu seja mais que alguns depois de dois anos em um quartel de infantaria, talvez eu seja fraco por me alimentar mal durante muitos anos e passar alguns dias sem comer, não importa, não é a genitália que decide força. Para mim, feminismo é quando a genitália não decide nada. Pode abrir a porta para quem estiver com as mãos ocupadas por estar carregando algo, mas não por ser mulher. Não me peça para ser forte como um homem, me peça apenas para ser humano como um homem deveria ser."
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