Eleitos em 2014


Este comentário está em uma postagem do perfil do Estadão no Google+. Não acredito que seja original dele, só copiei para não reescrever e só vou comentar pois já li ela demais.

1- Vamos lá, pobre vota em Dilma pois Dilma ajuda os pobres.
2- Pobre não vota no adversário que gosta de privatização e não gosta de assistencialismo.
3- Mas! Tem um porém! Se pobre fosse uma pessoa informada não votaria na Dilma pois ela quem administra a pobreza.

Não entendi a incoerência, então, por favor, se alguém tiver um pensamento alinhado com o dele e quiser ajudar este cego a enxergar, eu agradeceria muito.

Segundo ponto, manifestações. Eu sei que sou bem esquecido das coisas, mas acho que ele estava citando as manifestações sobre o transporte público, tarifas aumentando e qualidade ruim, além da péssima imagem que a Polícia Militar deixou com sua atuação de guerrilha. Oras, ambos problemas são de administração dos governos estaduais.

Na época, se não estou enganado, os governos onde concentraram manifestações eram:
Geraldo Alckmin (PSDB) no estado de São Paulo;
Sérgio Cabral Filho (PMDB) no estado do Rio de Janeiro (agora Luís Fernando de Sousa, mesmo partido).

Talvez ele esteja falando da competição de futebol, onde a empresa que representava o Brasil saiu com uma derrota bem feita.

Eu estava bem afim de continuar, buscando argumentos contra ambos. Mas ninguém facilita. Pessoas que melhoraram, financeiramente, de vida na última década (PT tem um representante como presidente do Brasil há 12 anos) querem mudança e quem é taxado de pobre desinformado que está em estados governados pela oposição quer manutenção. Aécio Neves usou a aprovação do seu estado como argumento de sua capacidade de bem gerir e teve menos de 40% dos votos de lá, pediu o fim da reeleição que foi criada pelo compadre dele (Fernando Henrique Cardoso) se manter no poder e quer dificultar a criação de novos partidos (qual a necessidade disto?).

As contradições não param. Na minha escola ouvi um dos meus professores, no meio de uma aula, fazer uma indiscreta promoção da oposição, seriam escolhidos os próximos ministros do Supremo Tribunal de Justiça e acabaria que todos lá seriam escolhidos pelo mesmo partido. Mas só veria nisso motivo para preferir a oposição as pessoas cujas lógicas eu não compreendo.
Vejamos, estes ministros foram os que julgaram o líder do partido da situação e principalmente o relator (algo como chefe em um determinado processo) foi um dos escolhidos pelo PT.

Refletir ainda não está dando resultado, os ministérios são divididos entre os partidos (aliados e oposição) para que se possa governar. Devemos pensar que os ministros do STJ, que devem ter aprovação do senado, seria muito diferente caso mudasse o chefe do executivo somente se o analisarmos a situação distante do mundo real.

Vai ver eu não entendi nada, e talvez as empresas que custearam com milhões de reais as campanhas eleitorais não querem nada em troca além do bem ao povo brasileiro e eu, eleitor, não serei esquecido por representar algo como 0,000000961318% dos votos válidos (foram 104.023.802 no primeiro turno).

Tem quase 39 milhões de brasileiros que não foram às urnas, não escolheram presidente por votarem em branco ou anularem e eu estou entre eles. Ao menos não digam que fui cúmplice se alguém lá fizer coisa errada. Mas acho que a única justificativa é de que eu não consegui entender os motivos para escolher um ou outro candidato.

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