Quarta ou quinta


Chego em casa e vou fazer um qualquer para não dizerem que não faço nada. Estendo roupa, lavo a louça, varro o chão, guardo as compras e vou logo a fuga. Passo de lá a cá pelo centro e encontro os conhecidos que estão trabalhando, levo o Poisé para regularem num veterinário qualquer.
Depois de muita enrolação eu acabei por querer comer um salgado bem simples em algum lugar bem simples, terminei em um lugar não tão simples e com um salgados nada simples. Mais de meia hora depois de espera para poder pagar o salgado garota qualquer já tinha ligado ao celular de amigo meu que me acompanhava. Fomos para Cambira.
Caminho simples, porém esquecemos de passar na farmácia para comprar capas, no problems, em nossa cidade desenvolvida contamos com uma 24hs, amém.
Encontramos elas a um pouco da rodoviária, pronto, achei perfeito depois de algum tempo. A que interessava ao Bruno era de consciente de inteligência favoravelmente baixo e a outra, grávida e com namorado, ou seja, continuarei a dormir sozinho mais uma noite tranqüila.
É claro que isso não poderia terminar tão simples assim, então estávamos, perdão, eu estava querendo sair dali e os convenci a tal. Pegando a saída peguei o caminho para minha cidade, moro nela. Porém não queriam ir para lá, meu amigo não queria, então fui fazer o retorno e logo o guerreiro se entregou. Indisposto a continuar o Poisé ficou a deriva parado em um entrada de, pelas informações que me foram passadas, seria uma fábrica de tintas do célebre Ratinho.
Não bastace este simples fatos um policial bem simpático (nada simpático) passou para nos socorrer (de supostamente nós mesmos acredito), mas é para isso que os pagamos. Após nada de útil ter feito jogamos o carro na rodovia e ligamos para o atendimento da Viapar, para que eu pago pedágio oras?
Chupeta feita e problema resolvido tínhamos uma roda querendo pular fora culpa de um veterinário ruim, a calota segurou bravamente, merece até mesmo uma medalha, quem sabe até lavo o Poisé em homenagem a ela.
Passado pela 24hs fomos para a casa do namorado da mãe do meu amigo onde ele nos ajudou a recolocar a patinha do Poisé no seu devido lugar, já que não poderíamos tirar a chave da ignição. Mas não se preocupem caros leitores, isso é cotidiano já conosco.
Chegando no meu recinto o problema seria transportas os não promissores adolescentes até meu quarto e pegar uma cama para eles, agora espero a hora passar para ir ao quartel onde tenho que me apresentar às seis horas.
Emo é quem não tem um Poisé para cuidar..
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Um comentário:

Anônimo disse...

Que pena que a garota que vc se interessou estava grávida.. lamento muito!