Pseudácias deles

Como recusar minha existência e coexistir com isso sem me soltar do penso logo existo? Reatar meus laços com o já desfeito desinteresse eu não quero, gosto de pensar e analisar o que ocorre, não mereço aquilo novamente para mim.
Cada versão se enche de fatos e logo percebo que não sei o que é cultura. Acreditando estar no caminho certo me vejo mais seguro e com isso, altivo, tento não padecer da angústia das possibilidades e da dúvida, pois esta última temo.
Posso trocar de opinião, crer em outras crenças, convencido posso me jogar de abismos seguidamente. Não acredito que possa suportar outra forma de viver, porém, instigado a questionar..
Pensei de quantas formas posso olhar para ele, desde que este ele não esteja definido, e se estaria conseguindo vê-lo de todos os modos possíveis. Pensei que sempre haveria um ângulo que eu ainda não tivesse olhado, quem sabe o de dentro. Outrora acreditei que seria o modo como o vejo e não de que posição, entretanto o que mais me preocupou foi quando percebi que nunca me vi realmente como ele me vê.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Pensar,pensar,pensar...somos empurrados para a racionalidade...nada mais natural para um mundo logocêntrico (do grego logos razão ,cêntrico de centro)Ou seja,nossas atitudes são orientadas pela consciencia,o verdadeiro divisor de águas da realidade.Nada mais natural fazer do pensamento condição de existência,a partir do momento em que em que ele conduz á consciência de si mesmo.Então para quem crê na dicotomia conscientes-alienados pode considerar-se alienado pelo pensamento e pela consciencia.Aos que se salvam,conhecerão o mito e sobretudo a força de suas almas e de seu coração,seus planos de irracionalidade e intuição.É paradoxal um intelectual anti-intelectual,assim como negar o sentido criando um sentido.Mas vale lembrar : existe vida inteligente fora da racionalidade...