Débora


Débora merece um post aqui. Já estou acostumado em não gostar de como o mundo se coloca por aqui e já disse isso. Talvez tenha dito também de como odeio atender o telefone pelo modo como sou recebido do outro lado da linha, não que de onde eu venho estamos livres da falta de educação, mas lá ela é parte, apenas uma parte.
Débora é uma freira, minha namorada trabalha à tarde em um colégio de freiras. Não que ela goste de todas, talvez ela goste da maioria, eu gosto de Débora. Eu não fiquei sabendo sobre o que elas conversavam, mesmo porque eu nunca fico sabendo sobre o que ela fala ao telefone, mas só conseguia pensar em uma coisa: eu não vou sair daqui sem que alguém que não conheço tenha me tratado bem ao telefone. E convenhamos que desci muito meu critério para isso, ao ponto de:

_Oi, bom dia, posso falar com a Joelma?
_Aguarde um momento.

Isso pareceu o máximo para mim. Tudo bem que eu não correspondi à altura e não tenha sido nada demais. Sobre mim, normalmente fico apenas observando em situações em que sou pego de calças na mão e tento perceber bem a situação, se vale a pena agir e principalmente como. Sobre ela, foi o extranho que melhor me tratou, incluindo não me destratar, neste estado pelo telefone.
Normalmente este meus estado de inércia são de apenas quando outras pessoas estão agindo, casos raros minha melhor atuação poderia ter alterado algo, um ou dois em que minha inexperiência me condenou.
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