Despostas do novo mundo

Sem nada de novo na minha vida que possa ser postado, pensei e resolvi encher lingüiça com conteúdo velho, no caso específico: minha vida.
Lembranças bobas e aparentemente (e realmente) sem coerência ou alguma ligação com a realidade poderão aparecer por aqui, não preste muita atenção..

Uma das lembranças da minha infância que nunca sai da minha cabeça eu não consigo me recordar quantos anos tinha, sei que era pequeno. Pelos fatos que poderiam gerar tal momento e a forma como minha sociedade estava organizada tenho a idéia de algo entre 8 e 10 anos.
Bom, era um dia de Sol claro, mas ameno no calor, sem muitas brisas de modo que a grama ficasse um pouco fria, mas o ar não impusesse este frio, aqueles dias em que é frio na sombra e se pode esquentar aonde há luz do Sol.
A imagem é de uma cena longa no quintal de um amigo de infância, fica ao lado da casa onde deveria ser uma garagem se tivessem carro, grama por toda parte. A família dele tinha um cão, que era quase do meu tamanho, eram dois filhos, não era do tempo em que eu queria saber quem sãos os pais dos meus amigos (ainda não quero, sou forçado a situações assim).
Dava para ver a rua de onde eu estava, era uma rua simples, não era muito usada como rota para algum lugar de circulação, bem parada então. Não me lembro o que havia do outro lado da rua, mas sei que um pouco acima poderia ser encontrada uma igreja, nunca sequer prestei atenção nela.
O fato principal sou eu e o cão, ele deitado na grama, eu deitado nele. Fiquei a tarde toda descansando a cabeça no abdomem dele, no principio muito tempo acordado, mas quanto tempo é muito tempo quando se tem aquela idade?
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Um comentário:

Anônimo disse...

Estrutura muito boa também.Coerente,coeso...
Você têm o hábito de fazer digressões...dialoga com o leitor.isso se chama meta-linguagem.